"Se agir assim, certamente haverá bom futuro para você, e a sua esperança não falhará." Provérbios 23:18
Uma leitura mais atenta do texto acima serve como inspiração para o novo ano que se aproxima (2025) e para tomadas de decisões que impactarão diretamente o nosso futuro. Vamos refletir sobre isso?
Segundo o autor, existem formas de agir que nos levarão a um futuro desejado e, assim, nossos planos não serão frustrados. Mas que formas são essas que o autor está mencionando? Vejamos algumas no contexto anterior, começando pelo verso 15, que diz:
"Meu filho, se o seu coração for sábio, o meu coração se alegrará." De imediato, temos algo que nos chama à atenção: um pai ensinando o filho, e o filho escutando as instruções do pai. Parece óbvio, mas não é. Nos dias atuais, a instituição "família" — e, em especial, a figura do "pai" — está sendo gradativamente desconstruída. Vemos a todo instante, filhos rebelando contra pais e pais abandonando filhos.
Quantos lares com pais ausentes? Quantas de gestações "solo" estão sendo planejados? A instituição "família" está correndo grandes riscos, os ataques são iminites e incansáveis. Hoje, está em voga a cultura woke, que veio para reconstruir uma nova sociedade, diferente da atual que está fundamentada em valores judaico-cristãos.
Nos versos 15 e 16, o pai diz ao filho, se seu coração for sábio, os seus lábios falarão o que é reto. Segundo a Palavra, nossa boca fala do que o coração está cheio (Lc 6.45). Segundo o dicionário teológico, a palavra "sábio" é "Chakan", que traz a ideia de algo em crescimento, algo a ser construído. Ou seja, ninguém nasce sábio; isso deve ser aprendido. Já a palavra "retidão", no original, "Myshar", traz o entendimento de "igualdade, caminhos planos, sem curvas, sem altos e baixos". Em outras palavras, um filho bem instruído, que busca sabedoria em Jesus, será alguém de coração reto, e isso alegrará o coração dos homens e de Deus.
Por fim, o autor traz uma instrução dura e difícil. O versículo 17 inicia dizendo que "não devemos invejar os pecadores em nossos corações."A inveja provoca amargura, insatisfação, destrói relacionamentos e, pior de tudo, segundo Tiago, no capítulo 3, a inveja proporciona o rompimento da comunhão com Deus. O salmo 73, diz que Asafe teve inveja dos ímpios, porém ao entrar na presença de Deus, percebeu o fim dos ímpios e rapidamente renovou sua confiança no Senhor.
Por esse motivo, o autor deste provérbio termina o versículo afirmando que, "Melhor será que tema sempre ao Senhor." Temer ao Senhor não significa ter medo de Deus, mas sim ter uma reverência respeitosa — reconhecer Sua santidade, Seu poder e Sua soberania.
Em resumo, àquele que tem um coração ensinável, sábio, reto, que não inveja os pecadores e que teme a Deus, certamente terá um bom futuro, e seus planos jamais serão frustrados.
Que estes princípios possam nos direcionar para boas tomadas de decisões em nossas vidas e que nossos planos jamais sejam frustrados...
Em Cristo Jesus, Kleber Siqueira.

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