O
EVANGELHO DA NOVA ERA
GONDIN, Ricardo. O
Evangelho da Nova Era. Uma análise e refutação bíblica da chamada Teologia
da Prosperidade. 8 AbbaPress Editora e Divulgadora Cultural. São Paulo, 20ª Ed.
1993.
- Uma análise e refutação bíblica da chamada teologia da prosperidade.
Ricardo Gondim inicia esta
obra literária, discorrendo as raízes históricas dos movimentos da fé.
Movimento este iniciado nas décadas entre os anos 60 e 70 que varreu todo os
Estados Unidos, cujo princípio dava a entender que uma retomada na direção do
verdadeiro Evangelho. Gondim cita os precursores deste movimento, sendo,
Kenneth Hagin, Kenneth Copeland, Benny Hinn, David Robertson, Oral Robertson,
Fred Price e Paul Crouch. Este moviment em princípio, identificou-se com a
igreja pentecostal, sendo contestada pelas principais igrejas como a Assembleia
de Deus, a igreja do Evangelho Quadrangular, e a Igreja de Deus.
Segundo Gondim, a Teologia
da Prosperidade demorou a chegar ao Brasil, e com uma literatura bastante
simples, Kenneth Hagin, tornou-se Best Sellers, conseguindo influenciar os
rumos da igreja no Brasil, mostrando assim que os brasileiros absorvem com
facilidade as tendências e modas estrangeiras, tornando uma igreja vulnerável a
falsas doutrinas, pois faltam referências históricas que ajudem a igreja
brasileira a permanecer no curso principal do cristianismo.
A teologia brasileira sofre
influências dos norte-americanos, proporcionando um Evangelho mais prático e
pouco reflexivo. Para Gondim, esta forma de pensar proporciona um praticismo,
onde é o mais importante é o que se sente, tornando a fé subjetiva em suas
bases.
Gondim, diz que a cultura
brasileira, favorece o sincretismo religioso, onde o negro, os europeus, e os
nativos, deixaram suas origens para assumirem uma nova identidade, a “brasileira”.
Esta nova religião se mistura na prática religiosa do povo brasileiro e está
presente tanto na igreja católica, como no terreiro de macumba, como também nos
templos evangélicos, tornando uma igreja mística e supersticiosa, onde lugares,
objetos e pessoas têm valores sobrenaturais, onde se produzem orações prontas e
o uso de fitinhas do Senhor do Bonfim penduradas nos retrovisores dos carros,
ganham notoriedade, sem contar com inúmeros lugares de romarias. Estas práticas
são facilmente visíveis no catolicismo, espiritismo e também no protestantismo.
As principais influências,
segundo Gondim, para que a religiosidade brasileira ganhasse destaque, são:
influência ideológica, onde de forma contrária às Palavras de Jesus, o mais bem
aventurado é àquele que recebe, do que àquele que dá, cujo capitalismo
ocidental promove a prosperidade, o sucesso imediato e almeja uma vida fácil. A
segunda característica é a cultural, onde a proximidade dos cultos africanos e
o animismo dos índios tornou uma religião rica em mitos, mas pobre na defesa da
verdade. A terceira e última característica, é a dimensão espiritual, supra
cultural e supra ideológica, onde os primeiros cristãos empenharam em deixar
claro o que pensavam sobre Jesus Cristo. O Catolicismo Romano, criou “os
Cristos agonizantes e moribundos”, para os espíritas, um Cristo etéreo, mero
espírito materializado e para os protestantes um Cristo intimista, mais
experiência do que uma pessoa.
- As raízes históricas dos movimentos de fé.
Segundo Ricardo Gondim, a
Teologia da Prosperidade surgiu dos antigos movimentos de cura divina que
antecederam o pentecostalismo. Bruce-Barron historiador, traçou o início dos
chamados Movimentos de Fé ao ano de 1828. Nos Estados Unidos, este movimento
tomou corpo quando Charles Cullis buscou na Bíblia respostas para seus
pacientes em um sanatório de tuberculose em Boston. O pastor presbiteriano A.B.
Simpson, em 1881, aos 38 anos de idade entrou em contato com o ministério de
Cullis, e ouvindo inúmeros testemunhos de cura divina, sentiu-se compelido a
reestudar sua Bíblia chegando à conclusão que cura divina fazia parte do
“Evangelho de Cristo” em 1887 fundou a Aliança Cristã e Missionária, e morreu
em 1919. Durante os primeiros anos do movimento pentecostal, vários
evangelistas viajaram pelos Estados Unidos, pregando o que chamavam de
Evangelho completo. O Movimento de Cura permaneceria nos moldes avivalistas até
que surgiu no cenário, o norte americano, Kenneth Hagin proporcionando um
significativo desvio, onde a oração pelos enfermos seria visto como uma
revelação nova dada àqueles que obtivessem o espírito de revelação, e não como
parte do Evangelho Pleno.
- Kenneth hagin, o pai dos movimentos de fé.
Kenneth Erwin Hagin, nascido
em McKinney, Texas em agosto de1917, iniciou seu ministério como pastor local,
e nos anos 60, Hagin, deu ao movimento de cura uma amplitude maior que seus
antecessores, enfatizando a confissão positiva como elemento essencial para a
cura divina. Entres os anos de 1934 a 1937 Hagin, inicia sua vocação como pastor
batista, de uma pequena igreja em Roland, Texas. Hagin, insistia em pregar cura
divina e em seu fascínio por manifestações sobrenaturais, o afastaram dos
batistas. Em 1937, Hagin relata ter sido batizado com o Espírito Santo e no
mesmo ano foi licenciado como pregador das Assembleias de Deus, após, por 12
anos pastoreou várias igrejas pequenas no Texas e em 1949 Hagin pregou seu
último sermão. Como pentecostal seu ministério tornou-se ainda mais
“bizarramente” sobrenatural, afastando-o cada vez mais do Cristianismo
apostólico assemelhando-se muito com as práticas espiritualistas.
Gondim, em seus exemplos
compara os fenômenos descritos por Hagin, aos encontrados na literatura
espírita, onde Allan Kardec descreve fenômenos mediúnicos semelhantes aos narrados
por Hagin.
Para Gondim, os ensinos de
Hagin não são simples ensinos, fruto de uma exegese criteriosa das Escrituras,
Hagin afirma que suas revelações fluem diretamente de Deus, e que sua
capacidade de compreender a Bíblia, é própria daqueles que possuem “espírito de
revelação”. Hagin se denomina um verdadeiro profeta, fato este se encontra no
seu livro “Eu Creio em Visões”, onde Hagin declara que no dia 2 de setembro de
1950, ele ouviu uma voz do céu que lhe dizia: “sobe aqui”, experimentando algo
parecido com o apóstolo João na ilha de Patmos. Nesta experiência, Hagin diz
que Jesus o levou ao inferno (por quatro vezes), para lá receber instruções,
depois levado ao deserto e após encontrou-se com um dos cavaleiros do
apocalipse que lhe deu um pergaminho para ler. Depois, segundo Hagin, Jesus o
teria levado mais uma vez ao céu e lhe falado sobre seu ministério, e entre os
anos de 1950 a 1959, Jesus aparecera outras 7 vezes.
Hagin de forma repetitiva
insiste que recebeu uma delegação de autoridade especial da parte de Deus,
considerando suas profecias especiais, chegando ao extremo ao afirmar a
seguinte frase: “O Senhor me disse”. Para o autor, esta posição não coloca
Hagin como especial diante de qualquer estudante sério das Escrituras, mas o
iguala aos falsos fundadores de seitas, como, Joseph Smith, reverendo Moon,
entre outros, e correndo o risco de estar incorrendo na condenação citada pelo
profeta Ezequiel (Ez 13.3,8).
- Movimentos que influenciaram a chamada Teologia da Prosperidade.
Ricardo Gondim cita o Dr
McConnell, que ao defender sua tese de mestrado na Universidade de Oral
Roberts, sobre a teologia da Prosperidade, descobriu profunda conexão teológica
com algumas doutrinas heréticas, como, a Ciência Cristã e o Gnosticismo. Para
entender a a influência da Ciência, é necessário voltar ao início do
Cristianismo, quando o Gnosticismo tentou investir contra a doutrina dos
apóstolos.
O Gnosticismo é uma palavra
de origem grega, gnostikos, que significa “capaz de entender”, ou “conhecedor”,
ou seja, significando em tese, o conhecimento místico dos segredos divinos por
revelação, um conhecimento que no ocultismo de hoje seria semelhante a uma
sabedoria mística e sobrenatural, um conhecimento sublime. Para Hagin, a pessoa
pode entrar em contato com o mundo espiritual apenas com o espírito, e com o
espírito liberto a alma adquire capacidade para superar o corpo, (livro, O
Extraordinário Crescimento da Fé, pg 48), Hagin insiste ser gnóstico, e que,
para Gondim, estes são pensamentos apóstatas. O Gnosticismo foi considerado uma
heresia em especial por seu posicionamento a respeito da pessoa de Cristo, ao
tentar explicar Cristo em termos da filosofia pagã ou teosófica. Hagin se
identifica com o Gnosticismo ao acreditar que a cruz não foi suficiente para
completar o plano redentor de Deus. Para os defensores deste pensamento, Jesus
teve também que morrer espiritualmente no inferno, estando sob o domínio de
Satanás por três dias.
A Ciência Cristã, segundo
Gondim, é filha da filosofia Hegeliana, cujo pensamento filosófico e religioso
contém características gnósticas e metafísicas, e de fontes especiais dadas
secretamente aos seus líderes que se diziam possuidores de uma especial
capacidade de entender e explicar fenômenos espirituais, e no rastro deste
pensamento surge a chamada Teologia da Prosperidade. A Ciência Cristã foi
fundada por Mary Baker Eddy, e é puramente gnóstica em relação à matéria. De
igual forma, os adeptos da Teologia da Prosperidade afirmam que o cristão pode
ter o diagnóstico de doença e pensar que está doente, mas na verdade não está,
pois a doença foi vencida na cruz, e sua existência é apenas uma ilusão da
mente que se opõe a realidade do espírito. Como a Ciência Cristã crê na
realidade única do espírito, as enfermidades são manifestações patológicas na
área do físico, a dor não pode existir sem uma mente que sinta a dor, portanto,
não existe dor e sim uma falsa concepção mental, que é tratada com exercícios
espirituais e da confissão positiva, a mente será controlada e toda dor
desaparecerá.
Na busca de traçar as raízes
do pensamento teológico de Hagin, surge a figura de William Kenyon, nascido em
1867, Saratoga County, New York. Kenyon foi influenciado durante sua juventude
pelas ideias metafísicas e heréticas que predominavam na faculdade Emerson
College. Kennyon possuía uma visão esquisita da realidade em que as esferas
espiritual e física que se opõe entre si. De forma semelhante, Kenyon pregava
de forma semelhante o que era pregado na Ciência Cristã.
Gondim destaca que Hagin,
inspirou-se muito em Kanyon, ao ponto de copiar livros inteiros, e calcar
outros livros sobre o pensamento deste evangelista, chegando ao ponto de plágio
de inúmeros escritos. Plágio é crime, mas neste caso, afirma Gondim, tornou-se
mais sério, pois Hagin se dizia um profeta que ouve diretamente de Deus, fato
este desmascarado por McConnell.
Para Gondim, a fonte de
conhecimento sobrenatural de Hagin, é o que ele chama de “Conhecimento de Revelação”. Para Hagin, há
um conhecimento bíblico que se alinha ao conhecimento por revelação das
religiões ocultistas. McConnell, lista algumas semelhanças entre os ensinos de
Hagin, e das religiões pagãs extrassensoriais:
- A primeira, é que ambas são sensoriais. A Teologia da Prosperidade ensina que o homem é um espírito que apenas habita num corpo, e somente o homem-espírito tem condições de captar o que o Espírito Santo revela.
- Tanto a Teologia da Prosperidade, quanto as heresias pagãs, ensinam que para possuir um tipo de conhecimento, é necessário negar o outro.
- Nas religiões pagãs, há uma estranha insistência que a revelação divina é perfeita, completa e inquestionável.
- A Teologia da Prosperidade, e as seitas gnósticas, ensinam que o conhecimento adquirido lhes dará condições de transcender as limitações físicas.
- Para Hagim, o que importa na Teologia da Prosperidade é receber o “Rhema” diretamente de Deus, posição esta, é inquestionável.
- A morte espiritual é mais que separação de Deus
Para Hagin, a morte
espiritual significa ter a natureza de Satanás. Para a Teologia da
Prosperidade, o homem foi transformado de divino para demoníaco na morte
espiritual, sendo assim, o diabo tem poderes legais sobre o mundo.
John Stott nega que o diabo
tenha sobre os homens direitos que Deus seja obrigado a satisfazer, com isto,
toda noção de morte de Cristo que relacione a uma necessária transação com o
diabo. Para Gondim, acreditar que
no pecado o homem teve sua natureza alterada é dar ao diabo mais poderes que
realmente tem, este pensamento é anti-bíblico.
A declaração desta teologia de que nosso lado bom reside em nossa
dimensão espiritual, contradiz a Bíblia.
- A pessoa de Jesus segundo os movimentos da fé
A Teologia da Prosperidade e
bastante clara quanto ao enfoque cristológico e soteriológico e que podem ser divididos
em três pontos. Primeiro, Jesus morreu duas mortes, uma física e outra
espiritual no inferno, a segunda, na morte espiritual, Jesus adquiriu, como
todos os homens, uma natureza satânica, e última, a morte de Jesus fez com que ele passasse
pela mesma metamorfose demoníaca que o homem, adquirindo a mesma natureza
demoníaca. Para Kenyon, a morte física
de Cristo foi apenas o começo de sua obra redentora e não sua consumação. Para
Hagin, a ida de Jesus ao inferno foi para completar a obra da expiação.
Gondim relata que para a
Teologia da Prosperidade, Jesus não foi um substituto do pecado, Jesus foi
transformado num endemoninhado, por isso necessitava ser purgado no próprio
inferno. Hagin é enfático em declarar que Jesus teve uma natureza satânica. Para
Kenyon, o que Cristo fez em sua substituição foi feito no seu espírito, seu
espírito tornou-se pecado, foi no seu espírito que ele sofreu os tormentos do
juízo pela humanidade. Kenneth Copeland, formou-se na Rhema,éo mais explicito
em negar a eficácia do sangue de Jesus, para Copeland, Jesus foi ao inferno
para libertar a humanidade da penalidade da alta traição de Adão; foi o
sofrimento de Jesus no inferno que pagou as penalidades do homem e o fez
herdeiro da vida eterna. Gondim considera uma apostasia satânica, esta
espiritualização da morte de Jesus, implícita na Teologia da Prosperidade, e
refuta os pregadores desta teologia, citando vários textos bíblicos (1Pe 2.24,
4.1; Hb 10.10-13; 1Pe 3.18-20).
- O homem é Deus?.
A Palavra de Deus deixa claro que só há um só
Deus, afirma Gondim, e que em nenhum texto das Escrituras aprendemos que Deus
fez do homem um deus, e que para o autor, as conclusões de Hagin e de seus
discípulos que somos deuses, se alicerçam no Mormismo, onde alega que o próprio
Deus é um homem exaltado, ou no Armstrongnismo, que prega que ele é um espírito
com forma e semelhança de homem. Embora
a Bíblia contempla a expressão que somos feitos réplicas de Deus, os defensores
da Teologia da Prosperidade insistem que a terminologia latina “imago Dei”
significa exata cópia de Deus, refuta Gondim.
- A prosperidade que vive em total saúde e sucesso..
A Teologia da Prosperidade sustenta uma doutrina bizarra,
palavras do autor, que nenhum filho de Deus pode em qualquer circunstancia,
adoecer e que isso demonstra falta de fé ou dar lugar ao diabo, Hagin sustenta
que há mais de quarenta e cinco anos nunca adoeceu nem com dor de cabeça, ele
prega. Gondim cita uma pensamente do pastor Caio Fábio onde diz, “a fé honrou alguns
homens de Deus livrando-os da morte, tortura e escárnio; outros honraram a fé,
morrendo e sofrendo”.
Kenneth Hagin e os teólogos
da prosperidade insistem que, se Cristo morreu para expiar as nossas doenças e
nossos pecados, todos os cristãos devem esperar que Deus cure seus corpos hoje.
Quando isso não acontece, algo deve estar errado com o crente, pois se Deus
prometeu, Ele prendeu-se às Suas promessas.
Deus cura? Sim. Deus cura
sempre todos? Não. Por quê? Ninguém sabe, discorre Gondim. Qualquer teologia de
cura e de milagres deve ter espaço para Deus não curar, caso contrário, além do
trauma da morte, virá a culpa de não exercitado a fé suficiente. A promessa da Teologia da Prosperidade de uma
saúde perfeita parece grande, entretanto, ela joga um jugo imenso sobre os
ombros dos cristãos.
- O fascínio de mandar em Deus.
Segundo Gondim, o poder
fascina mais do que o sexo e o dinheiro. Alguns desejam ganhar dinheiro, não
para comprarem mais bens, mas pelo poder. Outros vivem conquistas amorosas, não
para saciarem algum tipo de necessidade sexual, mas pelo poder. Mais que o dinheiro,
a política e o sexo, a maior tentação vem com a possibilidade de mandar em
Deus.
Na Teologia da Prosperidade,
fé, não é depender totalmente no caráter de Deus, mas “chamar realidades à
existência”. Fé não é depositada em Deus, mas em um poder dirigido a Deus que o
força a fazer o que se deseja que ele faça. Numa atitude arrogante o homem é
deificado, Deus humanizado, e aprende-se que ao estalar dos dedos Ele corre
para nos atender. A Teologia da Prosperidade insiste que podemos ir buscar
nossos direitos para com Deus.
Gondim insiste que a
verdadeira fé pode ser definida como confiança inabalável no caráter de Deus,
que vem de um relacionamento com Deus.
- O poder da benção e a mentira da maldição.
Este é um assunto
interessante, onde antes se ouvia falar de Benção e Maldição com poderes
autônomos, nos ambientes espíritas, onde prevalece a magia negra, à macumba,
mas atualmente de acordo com Gondim,
esta prática está em evidência nas igrejas evangélicas. Para entender um
pouco deste assunto, Gondim deixa algumas perguntas: É possível uma pessoa
colocar maldição sobre outra? E como se quebra esta maldição?
A definição de maldição para
Gondim, é o recurso de se buscar uma força superior contra aquilo que se
maldiz, exprimindo reações violentas de temperamentos apaixonados: maldiz-se na
cólera, humilhando, desprezando e execrando. No ponto de vista bíblico, a
Bênção e Maldição, estão em contraponto, a Maldição é apenas inverso da Bênção,
sendo que a origem de toda Maldição está no pecado, é uma sentença proveniente
da quebra da lei moral de Deus, é estar longe de Deus. satanás, que está contra
Deus, arrasta o homem para o pecado amaldiçoando-o com a morte, trevas e
mentira. Benção, é estar perto de Deus, é estar próximo da fonte de vida, luz e
verdade. Gondim declara que diante de uma sistemática bem arrumada, e cultos
organizados, a igreja evangélica abriu espaço à heresia da Confissão Positiva,
gerando sede pelo sobrenatural.
A igreja primitiva aconteceu
em meio a milagres, porém hoje, as pessoas buscam o sobrenatural, porém sem
responsabilidade. Se na igreja primitiva via-se um paralitico andar, também era
comum, os cristãos orarem durante dez dias numa longa reunião de oração. antes
de Constantino havia conscientização, conversões, preservava-se o monoteísmo judaico.
Depois de Constantino, ela se tornou a igreja da mistificação, da paganização,
politeísta, das tradições, da salvação pelas penitências.
Gondim conclui esta obra literária
dizendo que a igreja não pode e nem deve viver sem fé, pois fé é princípio ativo
vital para o Cristianismo, mas não fé, pela fé em si, mas fé em Deus. não na
possibilidade humana, mas no poder de Deus, não fé que exige os seus direitos,
mas descansa na soberania do Pai.
TCC - SÍNTESE DO LIVRO: O EVANGELHO DA NOVA ERA
Reviewed by Kleber Siqueira
on
domingo, abril 17, 2016
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